quarta-feira, 26 de março de 2014

Conselho de defesa e segurança guineense a preparar eleições

O Conselho de defesa e segurança da Guiné-Bissau reuniu-se nesta terça-feira sob iniciativa do presidente Serifo Nhamadjo. Em cima da mesa esteve a necessidade de garantir a segurança da campanha rumo às eleições de 13 de Abril. Uma campanha ensombrada pelo espancamento de um candidato a deputado pelo PRS Mário Fambé.

Serifo Nhamadjo, presidente de transição, terá ordenado aos militares para garantirem condições de segurança permitindo a realização de uma campanha eleitoral em boas condições rumo às eleições de 13 de Abril.

 

Serifo Nhamadjo, presidente guineense de transição
(01:08)
 

O primeiro magistrado guineense terá ainda esclarecido de que Mário Fambé, candidato a deputado pelo PRS, Partido da renovação social, que terá sido espancado e detido na semana passada por militares, seria um desertor das Forças Armadas e que este teria sido avisado de que não podia entrar na campanha eleitoral.

Ainda não tendo sido desvinculado do exército este teria desrespeitado uma ordem militar, acrescentou Serifo Nhamadjo, que admitiu, porém, que ninguém tinha o direito de o prender ou maltratar.

Uma ocorrência que suscitara preocupação e fora criticado pela comunidade internacional.

A campanha eleitoral arrancou a 22 de Março com 13 candidatos presidenciais e 15 partidos apostados em conseguir lugares na Assembleia nacional popular.

Umas eleições que ocorrem após o golpe de Estado de 12 de Abril de 2012 que impossibilitou a segunda volta do escrutínio presidencial em que o primeiro-ministro da altura, Carlos Gomes Júnior, aparecera como o mais votado no primeiro turno.

Este e o presidente interino da época, Raimundo Pereira, foram, então, derrubados tendo a CEDEAO, Comunidade económica dos Estados da África ocidental liderado a transição que é suposto permitir o regresso à ordem constitucional através destas eleições.

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