Portugal garante os tratamentos de saúde de graça, mas é aos países de origem dos doentes que cabe cobrir as outras despesas, o que nem sempre acontece em tempo hábil.
Lisboa - Uma reportagem exibida pela TVI mostra que muitos doentes oriundos de Cabo Verde e dos outros países dos Palop - Angola, Moçambique, São Tomé e Guiné Bissau - levados para tratamento em Portugal tornam-se grave problema social em terras lusas.
A reportagem denuncia falta de apoio das respectivas embaixadas depois que esses pacientes recebem alta dos hospitais e também para a manutenção dos parentes que acompanham o doente. Segundo a reportagem, as embaixadas não pagam os subsídios, ou pagam atrasado.
A repoprtagem lembra que os acordos entre Portugal e os Palop são antigos. Portugal garante os tratamentos de saúde de graça, mas é aos países de origem dos doentes que cabe cobrir as outras despesas, como medicamentos, deslocação, comidas e dormidas, o que nem sempre acontece em tempo hábil.
Os médicos denunciam que “os doentes vêm morrer em Portugal e chegam tarde demais, muitos com diagnósticos errados e alguns até com diagnósticos falsos que lhes servem de bilhete de entrada no país. E quando alguém entra desta forma significa que há alguém doente que ficou para trás e pode morrer”.
Ver reportagem na T V I
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