Bissau - As autoridades da Guiné-Bissau e da Guiné-Conacri desejam ver resolvida, de forma pacífica, a crise político-militar que vive a Costa do Marfim.
O entendimento é dos dois presidentes da República Malam Bacai Sanhá, da Guiné-Bissau e Alfa Condé, da Guiné-Conacri, no final de uma visita de 24 horas, que o chefe do Estado guineense efectuou dia 11 de Janeiro ao país vizinho.
Falando esta quarta-feira à imprensa, depois do seu regresso à Guiné-Bissau, Malam Bacai Sanhá disse que ele e o seu homólogo da Guiné-Conacri abordaram a situação da Costa do Marfim, tendo mesmo apelado à Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e à União Africana no sentido de fazer em o máximo para que possa haver uma saída pacífica para esta crise. «Defendemos uma saída pacífica para ultrapassar esta situação», disse Bacai Sanhá.
A nível interno, o chefe do Estado guineense disse ter assinado em Conacri vários acordos com Alfa Condé, entre os quais se destacam os de vias de comunicação, indústria e transporte aéreo. Neste último sector, Malam Bacai Sanhá, admitiu uma cooperação tripartida entre a Guiné-Bissau, a Guiné-Conacri e Angola.
Esta é a primeira visita de um chefe de Estado à Guiné-Conacri, depois das primeiras eleições multipartidárias neste país desde a sua independência, a convite do recém-eleito Presidente da República, Alfa Condé.
Sumba Nansil
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