O presidente da Guiné-Bissau saudou hoje a comunidade católica guineense por ocasião da eleição do cardeal alemão Joseph Ratzinger como novo Papa, que adoptou o nome de Bento XVI.
Em declarações aos jornalistas, Henrique Rosa, católico confesso, reconheceu não ter uma ideia formada sobre o novo Papa, adiantando que, do cardeal Ratzinger, apenas sabe que foi um dos "braço-direito" de João Paulo II.
"Enquanto chefe de Estado, dou os meus parabéns à comunidade católica, manifestando a esperança de que este Papa seja o que todos os católicos esperam dele. Devem agora dar-lhe a oportunidade para que trabalhe e que mostre que é o Pastor de todos os católicos", sublinhou o chefe de Estado guineense.
Henrique Rosa manifestou-se, contudo, convicto de que o novo chefe da Igreja Católica irá manter a mesma atenção dada por João Paulo II aos mais pobres e desfavorecidos.
"São questões incontornáveis. Hoje, o mundo, tal como está, tal como é, obriga a que a própria Igreja Católica não tenha margem para fugir desse caminho. Mas é a própria doutrina cristã que obriga a isso", sustentou.
Por seu lado, o primeiro-ministro guineense, Carlos Gomes Júnior, em declarações à Agência Lusa, considerou a eleição do cardeal Ratzinger como "um momento de júbilo" para toda a comunidade católica, pois trata-se de "uma boa escolha".
"É um momento de júbilo porque o Cardeal Ratzinger foi sempre a pessoa que mais próximo esteve de João Paulo II. Será, certamente, um continuador da sua obra e só nos resta fazer votos para que prossiga com o diálogo inter-religioso, na procura da paz e do entendimento entre os homens", afirmou.
"Sabendo que foi uma boa escolha, fazemos também votos que para que seja um digno sucessor do Papa João Paulo II", concluiu Carlos Gomes Júnior.
Lusa
Sem comentários:
Enviar um comentário