O Governo da Guiné-Bissau necessita de 231 milhões de euros para iniciar o Plano Nacional de Investimento Agrícola (PNIA), assinado com o setor privado e parceiros internacionais.
Segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros guineense, Adelino Mano Queta, o PNIA será o instrumento orientador da política agrícola do país nos próximos anos, ao abrigo do qual se lançará um programa de “redução considerável da pobreza rural e garantia da segurança alimentar”.
O PNIA resultou de uma análise, por parte do Governo nos últimos dois anos, da situação do setor agrícola do país, para a qual contou com as contribuições das associações camponesas, setor privado e parceiros de desenvolvimento.
O Plano é uma visão do país para o horizonte entre 2011 e 2015. O governo juntou estes parceiros numa mesa redonda da qual resultou na assinatura de um pacto.
O Ministro dos Negócios Estrangeiros guineense, que presidiu na terça-feira à noite ao encerramento da mesa redonda, afirmou que o Executivo de Bissau ira passar a disponibilizar 10 por cento do Orçamento Geral do Estado para o setor agrícola.
Os parceiros regionais da Guiné-Bissau, CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental) e UA (União Africana), que assistiram à mesa redonda, prometeram ajudar as autoridades guineenses na mobilização de fundos para o PNIA.
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