O Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiro e da Cooperação mostrou-se hoje preocupado com as consequências internas para a Guiné-Bissau, caso a União Europeia aprove na segunda-feira o congelamento de bens e proibição de vistos a vários responsáveis deste país.
Em declarações à Lusa, João Gomes Cravinho salientou que a aplicação de sanções à Guiné-Bissau reflete «um consenso que não é unanimidade, mas que é uma exigência muito grande por parte de uma maioria de países da União Europeia (UE)».
«Esta decisão, que ainda não foi tomada, está relacionada com a nomeação de António Indjai como Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas e de Bubo Na Tchuto para Chefe de Estado-Maior da Armada. Ora, o Indjai foi nomeado em junho e o Na Tchuto em outubro, por isso é extremamente difícil de explicar porque é que uma decisão desta natureza é tomada no fim de janeiro quase no princípio de fevereiro», considerou Gomes Cravinho.
iário Digital / Lusa
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