Bissau – Os Conselhos de Administração do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da Associação Internacional de Desenvolvimento
(AID) do Banco Mundial (BM) decidiram apoiar um alívio da dívida externa da Guiné-Bissau no valor de 1,2 mil milhões de dólares americanos, soube a PANA segunda-feira em Bissau de fonte oficial.
Segundo um comunicado de imprensa do Ministério das Finanças publicado no final duma missão do FMI a Bissau de 10 a 14 de janeiro, "esse alívio reduz significativamente o volume da dívida da Guiné-Bissau e surge na sequência dos progressos conseguidos nos últimos anos no sentido de reforçar a gestão macroeconómica".
A nota precisa que o Conselho Executivo do FMI levou a cabo a primeira avaliação do acordo ECF (instrumento concessional destinado aos países com poucos recursos) para a Guiné-Bissau e concluiu que o desempenho económico no âmbito do programa apoiado pelo ECF tem sido satisfatório e as autoridades têm prosseguido as reformas estruturais.
A missão do FMI, que deverá regressar a Bissau em março próximo para avaliar o desempenho da economia no âmbito do ECF, disse estar satisfeita com o empenho das autoridades na implementação do seu programa de reformas que visam promover o crescimento económico e reduzir a pobreza.
Durante a sua estada, a missão manteve encontros com o Presidente Malam Bacai Sanhá, o primeiro-ministro, Carlos Domingos Gomes, o ministro das Finanças, José Mário Vaz, a ministra da Economia, Helena Embaló, o director nacional do Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO), João Fadia, e com representantes da sociedade civil, do setor privado e da comunidade de doadores.
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