Bissau – Programa Descentralizado de Segurança Alimentar e Nutricional para as regiões da Guiné-Bissau beneficia 22 500 agricultores e produtores agrícolas nacionais.
Trata-se de um projecto sob a coordenação do Instituto Marquês de Valle Flôr, financiado pela União Europeia. Para a implementação desta iniciativa, foi lançado oficialmente um programa, esta quarta-feira, em Bissau, que vai igualmente ser alargado às actividades de mais de 11 organizações não governamentais nacionais, que têm por missão a execução das acções deste programa ao nível das regiões.
Falando nesta cerimónia, a coordenadora do programa, Barbara Frattarualdo, disse que a regionalização deste programa surgiu na sequência da auscultação das direcções regionais de agricultura e das organizações da sociedade civil que, no mês de Fevereiro, identificaram as prioridades e as necessidades ao nível das regiões e sectores.
O embaixador da União Europeia na Guiné-Bissau, Franco Nulli, revelou na ocasião, que a sua instituição disponibilizou 8, 4 milhões de euros para o financiamento de vários outros programas, entre os quais, aquele que hoje foi lançado, num montante 1,4 milhões de euros, o que corresponde a 90 por cento da contribuição da União Europeia. O programa em causa tem a duração de dois anos.
Entretanto, à margem do lançamento do programa, a directora-geral da Agricultura, Maria José Moura Araújo, que esteve no acto, em representação do ministro da Agricultura, disse que a política de desenvolvimento do sector agrário da Guiné-Bissau está consagrada na Carta Política de Desenvolvimento Agrário, que tem como objectivo garantir a segurança alimentar, aumentar a diversificação das exportações dos recursos agro-silvo-pastoril , de forma a melhorar o nível da vida das populações no interior da Guiné-Bissau.
Sumba Nansil
(c) PNN Portuguese News Network
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