Bissau - O Procurador-Geral da Guiné-Bissau, Amine Saad, reuniu-se hoje (quarta-feira) com o Primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, para pedir ao governo dinheiro para as investigações aos assassínios do ex-presidente 'Nino' Vieira e do ex-chefe das Forças Armadas Tagmé Na Waié.
"Não tenho que dar informações ao governo como andam as investigações, mas tenho a obrigação de pedir ao Governo para que nos arranje meios para que possamos fazer o nosso trabalho", afirmou Amine Saad, em declarações aos jornalistas à saída da audiência.
"Da parte do Primeiro-ministro a abertura é total. Neste momento, o trabalho está a ir muito bem. Tem havido a colaboração das partes. Não tenho tido resistência... (...) muito brevemente vou dar notícias à nossa sociedade sobre o desenrolar destes processos", prometeu o Procurador guineense.
No entanto, Amine Saad lembra que há ainda muito trabalho a fazer e para o qual é preciso recursos financeiros, designadamente dinheiro para custear a passagem e a estadia dos magistrados que têm que se deslocar ao estrangeiro.
"Muitas das alegadas testemunhas da morte do Presidente 'Nino' Vieira encontram-se no estrangeiro. É preciso meios para pagar as passagens e a estadia dos magistrados que as vão ouvir", disse o titular do Ministério Público guineense.
Amine Saad está confiante no êxito das investigações, mas avisa que não ira aceitar a pressão de quem quer que seja. O Procurador guineense pede tempo e paciência.
"É bom que aceitemos que a pressa é inimiga da eficácia. Eu estou vacinado contra qualquer tentativa de pressão. Pressão não me faz efeito. Sei que as boas investigações devem ser feitas com muita sapiência por um lado e também dando tempo ao tempo", destacou Saad.
"Eu não vou aceitar a pressão de ninguém, de nenhum organismo e de nenhum país. O trabalho está a ser feito de uma forma muita séria, no sentido de não cometermos nenhum erro", afirmou o Procurador guineense, sublinhando ainda que só a descoberta da verdade lhe interessa.
"Eu vou aceitar procurar apenas a verdade dos factos sobre a morte do general Tagmé Na Waié e do Presidente 'Nino' Vieira", frisou.
Amine Saad referiu ainda que todos os processos que interessam a opinião pública do país e a comunidade internacional serão investigados com rigor mas dentro do tempo que for necessário.
"Vou investigar os chamados 'processos escaldantes' e tenho a convicção de que vamos chegar à verdade e não seremos objecto de nenhum reparo crítico, mas o trabalho precisa de tempo", defendeu Saad, acrescentando que não se pode fazer processos judiciais a correr.
"Não tenho que dar informações ao governo como andam as investigações, mas tenho a obrigação de pedir ao Governo para que nos arranje meios para que possamos fazer o nosso trabalho", afirmou Amine Saad, em declarações aos jornalistas à saída da audiência.
"Da parte do Primeiro-ministro a abertura é total. Neste momento, o trabalho está a ir muito bem. Tem havido a colaboração das partes. Não tenho tido resistência... (...) muito brevemente vou dar notícias à nossa sociedade sobre o desenrolar destes processos", prometeu o Procurador guineense.
No entanto, Amine Saad lembra que há ainda muito trabalho a fazer e para o qual é preciso recursos financeiros, designadamente dinheiro para custear a passagem e a estadia dos magistrados que têm que se deslocar ao estrangeiro.
"Muitas das alegadas testemunhas da morte do Presidente 'Nino' Vieira encontram-se no estrangeiro. É preciso meios para pagar as passagens e a estadia dos magistrados que as vão ouvir", disse o titular do Ministério Público guineense.
Amine Saad está confiante no êxito das investigações, mas avisa que não ira aceitar a pressão de quem quer que seja. O Procurador guineense pede tempo e paciência.
"É bom que aceitemos que a pressa é inimiga da eficácia. Eu estou vacinado contra qualquer tentativa de pressão. Pressão não me faz efeito. Sei que as boas investigações devem ser feitas com muita sapiência por um lado e também dando tempo ao tempo", destacou Saad.
"Eu não vou aceitar a pressão de ninguém, de nenhum organismo e de nenhum país. O trabalho está a ser feito de uma forma muita séria, no sentido de não cometermos nenhum erro", afirmou o Procurador guineense, sublinhando ainda que só a descoberta da verdade lhe interessa.
"Eu vou aceitar procurar apenas a verdade dos factos sobre a morte do general Tagmé Na Waié e do Presidente 'Nino' Vieira", frisou.
Amine Saad referiu ainda que todos os processos que interessam a opinião pública do país e a comunidade internacional serão investigados com rigor mas dentro do tempo que for necessário.
"Vou investigar os chamados 'processos escaldantes' e tenho a convicção de que vamos chegar à verdade e não seremos objecto de nenhum reparo crítico, mas o trabalho precisa de tempo", defendeu Saad, acrescentando que não se pode fazer processos judiciais a correr.
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