O presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, afirmou no regresso do Gana, ter pedido aos seus homólogos da sub-região africana um apoio financeiro para pagar sete meses de atrasados salariais na função pública.
José Mario Vaz esteve no Gana a representar a Guiné-Bissau na 32ª reunião de chefes de Estado da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) sobre a segurança e mediação de conflitos.
A reunião tinha as questões da Guiné-Bissau, Mali e Nigéria como temas centrais, mas o chefe de Estado guineense disse ter aproveitado para fazer um ponto de situação sobre «as dificuldades» do seu país, tendo solicitado um apoio de emergência aos seus homólogos.
Falando à imprensa no aeroporto de Bissau, José Mário Vaz afirmou que o apoio será concedido através de um fundo de emergência a ser constituído mas cujo montante não revelou, nem uma data precisa da sua entrada em vigor.
Nas contas do representante da União Africana na Guiné-Bissau, o diplomata são-tomense Ovídio Pequeno as novas autoridades guineenses necessitam urgentemente de cerca de 150 milhões de dólares para regularizar atrasados salariais e fazer face às despesas correntes do Estado.
O presidente guineense salientou a abertura dos países da CEDEAO em apoiar a Guiné-Bissau mas realçou a necessidade de os guineenses trabalharem para a resolução dos seus problemas.
«Os problemas da Guiné-Bissau terão que ser resolvidos por nós mesmos», observou José Mário Vaz, ladeado do presidente do Parlamento, Cipriano Cassamá e do primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira.
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