Os novos ministros guineenses dos Negócios Estrangeiros e da Defesa vão representar o país na reunião do conselho de mediação e segurança da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) a realizar na quarta-feira no Gana.
Segundo uma fonte do Governo, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Mário Lopes da Rosa e a ministra da Defesa, Cadi Seidi, partiram na última madrugada para Acra, onde vão representar a Guiné-Bissau na 32ª reunião do conselho de mediação e segurança da CEDEAO.
Nesta reunião, a situação política da Guiné-Bissau após as eleições gerais e a instalação de novas autoridades será tema de análise bem como a crise militar que assola o Mali.
Os dois ministros são os primeiros responsáveis do novo Governo guineense, empossado em funções na sexta-feira, a viajarem em representação da Guiné-Bissau, isto após cerca de dois anos de embargo internacional do país na sequência do golpe militar de abril de 2012.
A Guiné-Bissau esteve banida de várias organizações internacionais. Na semana passada foi readmitida na União Africana.
A reunião do conselho de mediação e segurança da CEDEAO é uma instância onde são analisados os relatórios sobre a situação politica e militar dos 15 Estados da comunidade africana.
No caso da Guiné-Bissau são também apreciados os relatórios dos representantes do secretário-geral das Nações Unidas, da própria CEDEAO e da União Africana no país.
Os dois responsáveis guineenses foram acompanhados pelos representantes da União Africana na Guiné-Bissau, o são-tomense Ovídio Pequeno e da CEDEAO, o gambiano Ussumane Cissé.
O comandante da Ecomib (contingente de 700 militares e policias da CEDEAO) estacionado na Guiné-Bissau, coronel Barro Gnibanga, do Burkina-Faso também estará presente no encontro.
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