Bissau – A Comissão Permanente de Bureau Politico do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) advertiu quarta-feira, 4 de Abril, que a Guiné-Bissau está a passar por uma situação politica que pode por em causa a paz e ordem composicional.
A informação foi revelada num comunicado de imprensa pela Comissão Permanente de Bureau do PAIGC, que refere que «o nosso país está a atravessar de novo uma situação política crítica e que pode pôr em causa a paz, a estabilidade e a ordem constitucional».
No documento, a Comissão Permanente de Bureau do PAIGC disse ter abstido nos últimos tempos de alguns posicionamentos com o objetivo de preservar as conquistas nacionais, no que diz respeito à criação de um clima de estabilidade e paz para que o país possa sair da «zona de turbulência».
O comunicado refere que esta formação política não respondeu a inúmeras provocações, que foram dirigidas em 2011, pela chamada «Oposição Democrática», com marchas que classificou de fracassadas, adicionadas com insultos graves e difamações aos seus dirigentes. «O PAIGC enquadrou essas atitudes de aprendizagem democrática», acrescenta o documento.
Relativamente ao posicionamento dos cinco candidatos que ainda contestam os resultados da primeira volta das eleições presidenciais antecipadas, realizadas a 18 de Março, o PAIGC salientou que não existem indicadores da existência de um plano no sentido de subverter a ordem constitucional por parte destes candidatos, nomeadamente Koumba Yalà, Henrique Rosa, Serifo Nhamadjo, Afonso Té e Serifo Baldé.
No que se refere à presença na Guiné-Bissau da Missão Angolana (MISSANG), o PAIGC disse estar solidário com o Governo no seu programa de cooperação com a República de Angola, tendo considerado a MISSANG como um facilitador de diálogo com os parceiros internacionais da Guiné-Bissau.
A Comissão Permanente de Bureau Politico do PAIGC sublinhou ainda que a necessidade de qualquer mal-entendido na aplicação na cooperação entre o país e Angola não pode atingir os princípios e as bases que fundamentam a vontade dos dois povos, governos e partidos.
Por último, o PAIGC reitera a sua total e incondicional confiança a todos os militares que se assumem como republicanos e que têm a Constituição da República como fator que dignifica as Forças Armadas.
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