Bissau – O ministro brasileiro da Defesa, Celso Amorim, garantiu, esta segunda-feira, em Santa Maria, ilha do Sal, que o Brasil tudo fará para não deixar cair o processo da reforma da defesa e segurança da Guiné-Bissau.
Celso Amorim assegurou o seu próprio empenho pessoal, e pediu aos restantes Estados-membros da CPLP que intervenham junto da comunidade internacional para a obtenção das verbas necessários para o Fundo de Reformas e Pensões.
Em causa estão 63 milhões de dólares (47 milhões de euros), valor já definido por Bissau para a reforma das Forças Armadas e de Segurança guineenses.
Falando na abertura da reunião dos ministros da Defesa da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) que decorre na ilha cabo-verdiana do Sal, Celso Amorim adiantou que nenhum país, para já, deu qualquer verba, mas garantiu que o Brasil está a analisar o montante que irá destinar à Guiné-Bissau e que espera vê-lo ser desembolsado no início de 2012.
Por seu lado, o ministro da Defesa guineense apelou aos «irmãos» da CPLP que apoiem financeiramente os esforços inequívocos do Governo no processo de reforma da Defesa e Segurança na Guiné-Bissau.
Baciro Djá sublinhou que a Guiné-Bissau já está preparada para passar à reforma um conjunto de militares e dar início ao recrutamento de jovens, mas que o Fundo de Pensões está vazio, contendo apenas 500 mil dos 63 milhões de dólares necessários para os próximos cinco anos.
Com a reunião, Cabo Verde recebeu do Brasil a presidência anual do Fórum dos Ministros da Defesa da CPLP. Celso Amorim entregou a presidência ao seu homólogo cabo-verdiano, Jorge Tolentino, que, na sua intervenção, defendeu a necessidade de reforçar as relações de cooperação na área da Defesa entre os membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e pediu para que se faça mais e melhor no futuro.
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