Bissau, 16 nov (Lusa) - A Guiné-Bissau tem uma lei de branqueamento de capitais desde 2004 mas em sete anos nunca houve uma única investigação, disse o procurador da República Hermenegildo Pereira, que afirmou haver "falta de vontade política".
O magistrado falava no Fórum Nacional sobre Justiça Criminal, em Bissau, um encontro que reúne de terça a quinta-feira magistrados, auxiliares de justiça, polícias e membros do governo, e que tem o apoio, além do executivo, da ONU e do departamento de Estado norte-americano.
Falando sobre o tema "Abordagem criminológica ao fenómeno de branqueamento de capitais na Guiné-Bissau", Hermenegildo Pereira declarou: "O nosso país é fértil no branqueamento de capitais, toda a gente sabe disso".
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