Bissau – Foi adiada, para uma data ainda a anunciar, a sessão de audiência, discussão e julgamento sobre o caso do processo do Ministério das Finanças, que deveria ter iniciado a 8 de Novembro, no Tribunal Regional de Bissau.
A razão deste adiamento prende-se com a falta de comparência nesta instância judicial de 6 dos 22 suspeitos, bem como de 15 testemunhas, fazendo um total de 18 atestadoras que a justiça guineense quer ouvir acerca deste processo.
A ausência, por motivos de saúde, da juíza titular do processo foi igualmente uma das razoes do adiamento da sessão.
Trata-se de uma decisão fundamentada pelo colectivo de juízes da Vara Crime do Tribunal Regional, ao abrigo do Artigo número 106, número 1 alínea a) do Código do Processo Penal, assim como o Artigo número 232 do mesmo fundamento jurídico.
A sessão despertou atenção e curiosidades do público, entre os quais familiares, amigos e colegas dos suspeitos, no encontro que terminou mais cedo do que a hora prevista.
Os acusados têm uma defesa composta por sete advogados, na presença de três representantes do Ministério Público e um colectivo de três juízes da vara Crime do Tribunal Regional de Bissau.
Para Faustino Cunha, que falou em nome dos advogados dos suspeitos, os seus constituintes são inocentes das acusações e acredita que serão mesmo ilibados.
O advogado congratulou-se ainda com a decisão de adiamento do encontro desta terça-feira, o que vai permitir à sua equipa preparar-se melhor em defesa dos indiciados.
Neste processo, os suspeitos foram acusados pela justiça dos crimes de falsificação de documentos, corrupção, peculato e associação criminosa.
Entre os arguidos, o Ministério Público acusa os pagadores de pensões e reformas, bem como os processadores das folhas de vencimentos do Ministério das Finanças.
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