Bissau, 18 out (Lusa) - Seis mulheres da região guineense de Bafatá são suspeitas de ter violado a lei que proíbe a mutilação genital feminina, tornando-se no primeiro caso do género no país a ser levado à justiça, disse hoje à Lusa fonte oficial.
De acordo com Fatumata Djau Baldé, presidente do Comité Nacional de Luta contra Práticas Nefastas à Saúde, o caso ocorreu na semana passada em Bafatá, leste da Guiné-Bissau, e relaciona-se com uma denúncia de que seis mulheres conhecidas localmente por 'fanatecas' teriam submetido quatro crianças à excisão.
A responsável, antiga ministra dos Negócios Estrangeiros guineense, contou que quando chegou a Bafatá foi alvo da ira da população e até os chefes tradicionais e os próprios deputados do parlamento eleitos na região se manifestaram incomodados com os contornos do caso.
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