Bissau - O Partido da Renovação Social (PRS), partido da oposição, exigiu esta terça-feira, ao Presidente da República, a nomeação «imediata» do Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA).
Em comunicado, o PRS avança que «as Forças Armadas, sendo uma instituição de tamanha envergadura e de importância no concerto orgânico do Estado guineense, que exige reformas e medidas urgentes no respeitante à sua reestruturação, não pode estar à mercê de hesitações e de cálculos políticos de circunstância e, por consequência, ficar indefinidamente sem um chefe».
Para o Partido da Renovação Social, a nomeação de um novo CEMGFA torna-se um imperativo nacional e, por isso, deve ser tido em conta. A Guiné-Bissau está sem Chefe de Estado-Maior General desde o afastamento, à forca, e consequente prisão, de José Zamora Induta, no dia 01 de Abril, tendo o vice-Chefe de Estado-Maior, António Indjai, assumido a liderança das Forças Armadas guineenses.
A posição pública do PRS sobre esta matéria saiu da reunião da sua direcção superior, que teve lugar esta terça-feira em Bissau. Recentes declarações do Presidente da República, Malam Bacai Sanhá, avançaram que algumas figuras políticas guineenses estão envolvidas nas mortes de «Nino» Vieira e de Tagme Na Wayé.
Para os renovadores sociais, Bacai Sanhá não deve permitir que se faça deste caso uma matéria de agenda política pessoal, pactuando pela divulgação da verdade sobre esses factos. O PRS quer que se faça a promoção de medidas conducentes à publicação do relatório sobre os assassinatos de «Nino» Vieira, Tagme na Wayé, Baciro Dabo e Hélder Proença.
(c) PNN Portuguese News Network
Sem comentários:
Enviar um comentário