O Tribunal Militar da Guiné-Bissau arquivou hoje provisoriamente a acusação contra o ex-chefe da Armada Bubo Na Tchuto indiciado por tentativa de golpe de Estado contra o falecido Presidente “Nino” Vieira.
Segundo o advogado Pedro Infanda, a decisão do arquivamento provisório das acusações contra Bubo Na Tchuto foi hoje comunicada ao coletivo de causídicos que defendem o militar, mas até ao arquivamento definitivo do processo o oficial não tomará nenhuma medida.
“Aguardamos pelo normal desenrolar do processo. Ou seja, vamos aguardar pelo prazo previsto na lei, isto é oito dias após este pronunciamento do Tribunal, para que Bubo Na Tchuto se ponha à disposição do Estado-Maior” das Forças Armadas, declarou Pedro Infanda.
Em agosto de 2008, ainda chefe da Armada guineense, Bubo Na Tchuto foi acusado pelo então Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, general Tagmé Na Waié, de pretender liderar um golpe de Estado para destituir e prender o Presidente ‘Nino’ Vieira.
Na sequência destas acusações, Na Tchuto foi suspenso de funções e fugiu para a Gâmbia, onde esteve exilado cerca de dois anos.
Em finais de dezembro de 2009, o contra-almirante regressou à Guiné-Bissau e refugiou-se nas instalações da ONU em Bissau, que abandonou a 01 de abril.
No mesmo dia, militares por Bubo Na Tchuto e pelo número dois do Estado Maior General das Forças Armadas, António Indjai, detiveram o primeiro ministro, Carlos Gomes Júnior, e o chefe do Estado Maior General das Forças Armadas, almirante Zamora Induta.
O primeiro ministro foi libertado no mesmo dia, mas Zamora Induta continua detido, tendo sido transferido para o quartel de Mansoa, a 60 quilómetros de Bissau.
Para o advogado Pedro Infanda, se o Tribunal vier a confirmar o arquivamento definitivo do processo contra Bubo Na Tchuto este não irá tomar “nenhuma medida de retaliação contra quem quer que seja”.
“A ter que o fazer será sempre contra o Estado guineense, mas nunca contra pessoas”, defendeu Pedro Infanda, para quem Bubo Na Tchuto terá que respeitar a lei.
Por várias vezes, Bubo Na Tchuto admitiu regressar à chefia da Armada guineense, alegando não ter sido exonerado do cargo de Chefe do Estado-Maior daquele ramo das Forças Armadas do país.
“Ele vai colocar-se à disposição do Estado-Maior e do Presidente da República, na qualidade de comandante em chefe das Forças Armadas. Pode ser readmitido nas suas funções ou simplesmente nomeado para novas funções, mas sempre obedecendo à lei”, acrescentou Pedro Infanda.
Bubo Na Tchuto é apontado pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos como o principal narcotraficante na Guiné-Bissau, acusação que o próprio refuta.
Segundo o advogado Pedro Infanda, a decisão do arquivamento provisório das acusações contra Bubo Na Tchuto foi hoje comunicada ao coletivo de causídicos que defendem o militar, mas até ao arquivamento definitivo do processo o oficial não tomará nenhuma medida.
“Aguardamos pelo normal desenrolar do processo. Ou seja, vamos aguardar pelo prazo previsto na lei, isto é oito dias após este pronunciamento do Tribunal, para que Bubo Na Tchuto se ponha à disposição do Estado-Maior” das Forças Armadas, declarou Pedro Infanda.
Em agosto de 2008, ainda chefe da Armada guineense, Bubo Na Tchuto foi acusado pelo então Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, general Tagmé Na Waié, de pretender liderar um golpe de Estado para destituir e prender o Presidente ‘Nino’ Vieira.
Na sequência destas acusações, Na Tchuto foi suspenso de funções e fugiu para a Gâmbia, onde esteve exilado cerca de dois anos.
Em finais de dezembro de 2009, o contra-almirante regressou à Guiné-Bissau e refugiou-se nas instalações da ONU em Bissau, que abandonou a 01 de abril.
No mesmo dia, militares por Bubo Na Tchuto e pelo número dois do Estado Maior General das Forças Armadas, António Indjai, detiveram o primeiro ministro, Carlos Gomes Júnior, e o chefe do Estado Maior General das Forças Armadas, almirante Zamora Induta.
O primeiro ministro foi libertado no mesmo dia, mas Zamora Induta continua detido, tendo sido transferido para o quartel de Mansoa, a 60 quilómetros de Bissau.
Para o advogado Pedro Infanda, se o Tribunal vier a confirmar o arquivamento definitivo do processo contra Bubo Na Tchuto este não irá tomar “nenhuma medida de retaliação contra quem quer que seja”.
“A ter que o fazer será sempre contra o Estado guineense, mas nunca contra pessoas”, defendeu Pedro Infanda, para quem Bubo Na Tchuto terá que respeitar a lei.
Por várias vezes, Bubo Na Tchuto admitiu regressar à chefia da Armada guineense, alegando não ter sido exonerado do cargo de Chefe do Estado-Maior daquele ramo das Forças Armadas do país.
“Ele vai colocar-se à disposição do Estado-Maior e do Presidente da República, na qualidade de comandante em chefe das Forças Armadas. Pode ser readmitido nas suas funções ou simplesmente nomeado para novas funções, mas sempre obedecendo à lei”, acrescentou Pedro Infanda.
Bubo Na Tchuto é apontado pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos como o principal narcotraficante na Guiné-Bissau, acusação que o próprio refuta.
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