Bissau O presidente do Movimento da Sociedade Civil da Guiné-Bissau, Jorge Gomes, disse terça-feira ter sido ameaçado de morte por ter apelado publicamente sexta-feira ao Presidente Malam Bacai Sanhá para ser um "factor de pacificação".
Numa carta dirigida à directora-geral da Polícia Judiciária (PJ) e à imprensa, com conhecimento ao Procurador-Geral da República, Jorge Gomes afirma que tem sido vítima de ameaças de morte.
"Na sequência dessa conferência de imprensa (de sexta-feira), o presidente da organização, Jorge Gomes, foi alvo de ameaças por via telefónica, três vezes no dia 4 de junho de 2010", lê-se na carta dirigida à PJ.
O Movimento da Sociedade Civil da Guiné-Bissau exortou sexta-feira passada o Presidente guineense a ser um "factor de pacificação da sociedade" e a evitar "tomadas de posições que contrastem com os valores da paz, estabilidade e do Estado de Direito".
A organização referia-se às declarações proferidas por Malam Bacai Sanhá à revista "Jeune Afrique", nas quais afirmou que havia personalidades políticas envolvidas nos assassínios do Presidente João Bernardo "Nino" Vieira e do ex- chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, o general Tagmé Na Waié, em Março de 2009.
Num comunicado, a organização considerou que os acontecimentos de 1 de Abril passado, durante os quais o primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior e o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas Zamora Induta foram detidos por militares antes da libertação do primeiro, provocaram no país uma crise político-militar "sem precedentes".
A crise, segundo o documento, está a ser "marcada por sinais evidentes de dificuldades de relacionamento institucional entre a Presidência da República e a Primatura (gabinete do primeiro-ministro), a reafirmação da insubordinação do poder militar ao político, a ambiguidade na cadeia de comando nas Forças Armadas e a incerteza sobre o futuro do Governo e da liderança castrense".
O Movimento da Sociedade Civil apelou também ao Governo para informar as razões da "demora" do regresso do primeiro-ministro ao país e da retomada do funcionamento regular das instituições democráticas e públicas.
Carlos Gomes Júnior está ausente do país desde finais de Abril devido a um tratamento médico a que foi sujeito em Cuba, encontrando-se atualmente em convalescença em Portugal.
Numa carta dirigida à directora-geral da Polícia Judiciária (PJ) e à imprensa, com conhecimento ao Procurador-Geral da República, Jorge Gomes afirma que tem sido vítima de ameaças de morte.
"Na sequência dessa conferência de imprensa (de sexta-feira), o presidente da organização, Jorge Gomes, foi alvo de ameaças por via telefónica, três vezes no dia 4 de junho de 2010", lê-se na carta dirigida à PJ.
O Movimento da Sociedade Civil da Guiné-Bissau exortou sexta-feira passada o Presidente guineense a ser um "factor de pacificação da sociedade" e a evitar "tomadas de posições que contrastem com os valores da paz, estabilidade e do Estado de Direito".
A organização referia-se às declarações proferidas por Malam Bacai Sanhá à revista "Jeune Afrique", nas quais afirmou que havia personalidades políticas envolvidas nos assassínios do Presidente João Bernardo "Nino" Vieira e do ex- chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, o general Tagmé Na Waié, em Março de 2009.
Num comunicado, a organização considerou que os acontecimentos de 1 de Abril passado, durante os quais o primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior e o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas Zamora Induta foram detidos por militares antes da libertação do primeiro, provocaram no país uma crise político-militar "sem precedentes".
A crise, segundo o documento, está a ser "marcada por sinais evidentes de dificuldades de relacionamento institucional entre a Presidência da República e a Primatura (gabinete do primeiro-ministro), a reafirmação da insubordinação do poder militar ao político, a ambiguidade na cadeia de comando nas Forças Armadas e a incerteza sobre o futuro do Governo e da liderança castrense".
O Movimento da Sociedade Civil apelou também ao Governo para informar as razões da "demora" do regresso do primeiro-ministro ao país e da retomada do funcionamento regular das instituições democráticas e públicas.
Carlos Gomes Júnior está ausente do país desde finais de Abril devido a um tratamento médico a que foi sujeito em Cuba, encontrando-se atualmente em convalescença em Portugal.
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