Dois médicos Portugueses portugueses estão entre os sobreviventes no naufrágio de uma embarcação na costa da Guiné-Bissau.
Esta manhã, a embarcação onde seguiam, uma piroga com capacidade entre 100 e 120 pessoas, afundou-se. Pelo menos 22 pessoas morreram e 59 escaparam com vida, estando a ser assistidas no Hospital Simão Mendes, em Bissau.
Os dois médicos portugueses, a chefe da missão médica da Assistência Médica Internacional em Bolama e um estagiário, terão conseguido nadar até à margem.
O presidente da AMI, Fernando Nobre, confirmou ao JN que os dois clínicos estão bem.
A embarcação, uma espécie de canoa de 50 metros de comprimento, transportava 81 pessoas, ainda que tivesse capacidade para mais. Segundo Nobre, o motivo do naufrágio estará, entre outras causas, associado à sobrecarga de mercadorias: «[As pirogas] são usadas com muita regularidade, mas nem sempre com grande rigor no controlo do peso, numa zona onde os mares se levantam sem pré-aviso.»
Fernando Nobre reconheceu que em 12 anos de missão na região nunca aconteceu nada parecido e adiantou que vai proibir que os operacionais em missão utilizem este tipo de transporte.
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