O Conselho de Segurança das Nações Unidas admitiu hoje desencadear meios de identificação e recolha de informação sobre narcotraficantes e criminosos internacionais operacionais na Guiné-Bissau.
A informação consta de uma declaração pública do Conselho, divulgada hoje nas Nações Unidas, cuja versão inicial foi circulada no início da semana por Portugal entre os restantes membros, após um 'briefing' pelo representante cessante do secretário-geral em Bissau, Joseph Mutaboba.
Na mesma linha do último relatório secretário-geral da ONU, a declaração expressa «séria preocupação» com indicações de aumento de tráfico de droga no país desde o golpe de Estado em abril, apelando aos líderes militares para demonstrarem «maior compromisso com os esforços internacionais» anti-narcotráfico, em particular assegurando o «total funcionamento» das agências responsáveis.
Os países-membros declaram a sua «disponibilidade para considerar formas de garantir a recolha de dados adicionais sobre a identidade e atividade dos envolvidos no tráfico de droga e crime organizado na Guiné-Bissau».
No seu último relatório sobre a situação na Guiné-Bissau depois do golpe de Estado, Ban Ki-moon reitera o pedido ao Conselho para que seja estabelecido um painel de peritos para investigar a atividade e identidade dos envolvidos no tráfico de droga e crime organizado, face ao agravamento da situação.
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