Bissau - O 2.º Comandante das Operações da Guarda Nacional acusou o ex-procurador-geral da República Edmundo Mendes de porte ilegal de arma de fogo.
Num encontro com jornalistas, esta quarta-feira, 26 de Dezembro, em resposta à conferência de imprensa de Mendes no último fim-de-semana, Samuel Fernandes disse que a arma em causa não é de conhecimento das autoridades de transição, quer do Ministério do Interior, assim como do Ministério da Defesa.
De acordo com Samuel Fernandes, a arma foi exibida na povoação de Capo, a 12 quilómetros da cidade de Cacheu, região com o mesmo nome, quando este se envolveu em cenas de pancadaria com elementos de Guarda Nacional num «restaurante tradicional» a 22 de Dezembro.
Por outro lado, Samuel Fernandes desmentiu ainda ter havido perseguição contra Edmundo Mendes, justificando que este estava a ser abordado pela arma de fogo que havia mostrado antes de chegar a Cacheu. «Isto não corresponde à verdade, pela nossa parte nós agimos em defesa dos cidadãos», disse.
Neste sentido, o oficial informou da soltura recentemente da viatura, encontrada sem matrícula e sem despacho de alfândegas.
A terminar, Samuel Fernandes criticou aquilo que considera ser um lugar inapropriado para o convívio de um ex-procurador-geral da República.
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