quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Nigéria quer devolver a paz Guiné-Bissau "a todo custo"

Bissau,  (Lusa) - A ministra da Defesa e do Estado da Nigéria, Erelu Olusola Obada, que fez hoje uma visita de algumas horas à Guiné-Bissau, disse que o seu país irá fazer tudo "para devolver" a paz à Guiné-Bissau

"A Nigéria vai trabalhar a todo custo para devolver a paz a este país", disse a ministra da Defesa, em breves declarações à imprensa, momentos após ter-se reunido com o contingente nigeriano da missão da Ecomib, que se encontra em Bissau.

A Ecomib é uma força de alerta, composta por mais de 600 soldados oriundos de alguns países da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

A Nigéria tem mais de 300 homens integrados nessa força, entre militares e polícias.

A governante nigeriana, acompanhada do ministro da Defesa do Governo de transição na Guiné-Bissau, Celestino de Carvalho, disse que, além de intervir no processo de pacificação da Guiné-Bissau, a Nigéria irá ajudar na formação de militares guineenses.

A ministra Erelu Olusola Obada, que se deslocou à Bissau num avião presidencial do seu país, passou em revista as instalações onde se encontram os elementos do contingente nigeriano, no antigo quartel general do exército guineense, antes de seguir para a Libéria.

"As instalações e a situação dos nossos homens aqui, de modo geral, são boas, mas, dentro de duas semanas, serão transferidos para um aquartelamento próprio", afirmou Erelu Obada.

Fonte do exército guineense disse à Lusa que o contingente nigeriano da Ecomib será transferido para os arredores de Bissau, sem, contudo, indicar o local exato.

Mais de 600 soldados e polícias do Burkina Faso, do Togo, da Nigéria e do Senegal, fazem parte da Ecomib, tendo como mandato garantir a segurança das autoridades de transição, instituídas com o golpe de Estado de 12 de abril passado.

A Ecomib substituiu a missão angolana de apoio ao processo de reforma das Forças Armadas da Guiné-Bissau (Missang), que retirou os últimos militares do país, no início do passado mês de junho.

MB // MAG.

Lusa

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