O Governo de transição da Guiné-Bissau decretou dois dias de luto nacional em memória das cerca de duas dezenas de pessoas que morreram no naufrágio de uma piroga ao largo de Bissau na sexta-feira, avançou a TSF citando um decreto do executivo de transição a que a Lusa teve acesso.
O balanço mais recente do naufrágio, referido pela mesma rádio, apontava para a morte de 24 pessoas. As autoridades locais continuam as buscas para encontrar três pessoas desaparecidas. Na embarcação seguiam dois médicos da Assistência Médica Internacional (AMI), que sobreviveram ao acidente.
O luto nacional teve início neste sábado e termina na noite de domingo. Durante as 48 horas, a bandeira nacional está a meia haste nos edifícios públicos e ainda nas embaixadas e nas representações diplomáticas no estrangeiro, adiantou ainda a Lusa.
Os dois portugueses a bordo da piroga são a chefe da missão local da AMI e um finalista de medicina em estágio, disse no final do dia de sexta-feira, ao PÚBLICO, o presidente desta organização, Fernando Nobre. O relato que lhe chegou sobre o naufrágio foi que a embarcação, sobrelotada e sobrecarregada, começou a ser inundada devido ao mau tempo e à dimensão das ondas, o que fez com que as pessoas se assustassem e algumas se atirassem à água.
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