O presidente francês, Nicolas Sarkozy, lamentou nesta terça-feira a morte do presidente da Guiné-Bissau, Malam Bacai Sanhá, morto na segunda-feira em Paris, e pediu que o país organize eleições livres o mais rápido possível.
Em carta enviada ao presidente interino, Raimundo Pereira, Sarkozy destacou que a população da Guiné-Bissau ficou "órfã" e acrescentou que neste "período difícil" o país deve ser conduzido "mais uma vez a uma transição pacífica e ordenada".
Na carta, divulgada pelo Palácio do Eliseu, Sarkozy pediu a Pereira que organize "rapidamente eleições livres e transparentes", e expressou suas condolências pela morte de um homem que dedicou sua vida a "preservar a união nacional e guiar seu país entre os empecilhos de uma vida política agitada".
O Ministério das Relações Exteriores francês se mostrou solidário ao luto do país e destacou a militância de Sanhá pela independência do país e seu combate pela liberdade, além de seu esforço para "guiar Guiné-Bissau pelo caminho do desenvolvimento e de uma democracia tranquila".
Um porta-voz desse departamento indicou que Sanhá deixou esse desejo como herança e, assim como Sarkozy, acrescentou que a morte do ex-presidente, aos 64 anos e após uma longa doença, representa "uma grande perda" para o país.
O Ministério ressaltou ainda o apoio francês às autoridades interinas para a continuação do legado de Sanhá, que ocupava a Presidência desde 2009, e a consolidação da democracia e o Estado de direito.
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