16-01-2012
O futuro do país que à 26 de Dezembro último conheceu mais um episódio de revolta de militares, está a ser preparado com todos os cuidados.
De acordo com a constituição da Guiné-Bissau, o Presidente da Assembleia Nacional assume agora interinamente a presidência do país, por um período de 90 dias, dando depois lugar a realização de eleições.
O primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, disse que o país não tem condições para realizar eleições em 90 dias e, por isso, será necessário negociar com os partidos políticos.
“Quanto às exigências constitucionais nós vamos negociar, depois das exéquias do presidente vamos sentar, para falar com os partidos políticos e ver se chegamos a um entendimento, porque o prazo é de facto curto para um país pobre, um país carente como a Guiné-Bissau. Fazer eleições em 90 dias é completamente impossível, porque primeiro temos que ter recursos financeiros e, segundo temos que ver a realidade do próprio país”, disse.
Carlos Gomes Júnior disse ainda que também há limites constitucionais do próprio presidente interino, isso faz com que tenham que acelerar o processo.
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