"Houve sempre essas denúncias mas nunca nos foi dado nenhum apoio para que efectivamente se comprove que existe essa interligação" das forças de defesa com o narco-tráfico |
O primeiro ministro da Guiné-Bissau, Carlos Gomes Júnior, disse que o processo de reformas do sector de defesa vai continuar.
A reforma do sector de defesa tem sido apontada como uma necessidade vital para o país encontrar a estabilidade política mais uma vez afectada por uma tentativa de golpe registada no final do ano passado.
Falando numa conferência de imprensa, Carlos Gomes Júnior disse que já se encontram em Bissau 23 milhões dos 63 milhões de dólares que a Comunidade Económica da África Ocidental, CEDEAO, disponibilizou para um fundo de pensões, destinado à reforma nos sectores da Defesa e Segurança.
O chefe do governo guineense disse que o processo poderá começar já no próximo dia 23. O montante vai ser desbloqueado com assinatura de um memorando entre as autoridades guineenses, CPLP e a própria CEDEAO.
O governo guineense vai tambem contribuir para esse fundo de pensões para o sector de segurança.
Carlos Gomes Júnior disse que este ano
o seu governo vai estar concentrado no crescimento económico. A Guiné Bissau que realizar uma mesa redonda com os seus "parceiros de desenvolvimento" os planos económicos do governo.
Abordando a questão do narco-tráfico, o chefe do governo guineense disse não ter quaisquer provas de que militares guineenses estariam envolvidos no narco-tráfico.
"Houve sempre essas denúncias mas nunca nos foi dado nenhum apoio para que efectivamente se comprove que existe essa interligação," disse carlos Gomes Júnior que apelou ainda á continuação do apoio ao país para que este possa "ter meios capazes para colaborar" pois só com a colaboração "se pode acabar com esse flagelo".
Sem comentários:
Enviar um comentário