Nova York - A estabilidade está a criar raízes na África Ocidental, mas a fragilidade dos equilíbrios na região faz com que de um momento para o outro a situação se inverta. Esta é uma das conclusões da visita que o enviado da ONU fez à região, apresentada, segunda-feira, ao Conselho de Segurança.
Said Djinnit, representante especial do Secretário-Geral e chefe do Escritório da ONU para a África Ocidental, indicou que os progressos são ténues e podem ser minados pela presença de grupos extremistas, por exemplo, na Nigéria, ou por soldados que tentaram, alegadamente, obter armas à força na Guiné-Bissau.
Djinnit sublinhou ainda que as tensões existentes reduziram-se em número e intensidade, e nos países da região que organizaram eleições, o escrutínio chegou mesmo a ser considerado credível pela comunidade internacional.
No entanto, o responsavel recordou que é preciso manter a atenção, porque eventos como o que recentemente se registou na Guiné-Bissau demonstram que o progresso “é ténue”. Para o enviado especial, os países dessa região continuam vulneráveis a incidentes que podem pôr em causa a construção da democracia, promoção da estabilidade e construção da paz.
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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
ONU afirma que estabilidade política na África Ocidental ainda é frágil
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