quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Receitas das alfândegas superam previsões do Governo e FMI

Bissau – O Director-geral das Alfândegas anunciou que a sua instituição ultrapassou a o máximo estabelecido pelo Governo da Guiné-Bissau e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), para o ano de 2011, fixado em 21 biliões de F.cfa.

Contudo, o Director-geral das Alfândegas, António Monteiro, não revelou a quantidade exacta desta soma, acima da previsão do Executivo.


A PNN apurou que o referido valor excede uma soma estimada em pouco mais de 24 bilhões de F.cfa. António Monteiro disse que a iniciativa das alfândegas visam sempre dinamizar a economia e o aumento de receitas públicas com o desenvolvimento do país, sublinhando que os objectivos traçados pelo Governo e o FMI já foram alcançados.


«O objectivo inicialmente estabelecido pelo Governo e este parceiro financeiro da Guiné-Bissau foram, neste momento, alcançados e ultrapassados, o que faz com que o desafio para o próximo ano seja ainda maior», disse o responsável.


Para o ano de 2012, António Monteiro anunciou que a Direcção-geral das Alfandegas vai empenhar-se na modernização desta instituição e dos seus serviços de Sistema Aduaneiro Automatizado: «Sidonya mais mais».


O ministro das Finanças afirmou recentemente que a Guiné-Bissau, em termos económicos, está muito bem situada e já começou a ser muito respeitada ao nível das instituições financeiras e parceiros de desenvolvimento nacional.


José Mário Vaz disse, no habitual encontro de confraternização com os funcionários do seu ministério, a cerimónia de fim do ano com os funcionários desta instituição, que há dois anos que as receitas têm vindo a aumentar, destacando que a Guiné-Bissau está no bom caminho.


Uma vez resolvido o problema do ponto de conclusão, a questão de atraso no pagamento dos salários e o perdão da dívida externa, o ministro das Finanças anunciou que, a partir do próximo ano, todas as despesas correntes vão ser financiadas com os recursos internos, tendo anunciado que a Guiné-Bissau vai ter que crescer em 2012.
«O ano de 2012 será um ano de crescimento. Mesmo com dificuldades, a nossa economia tem que crescer», concluiu José Mário Vaz.

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