Presidente da Comissão da União Africana abordou com o primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior os acontecimentos de segunda-feira
O presidente da Comissão da União Africana pediu às autoridades da Guiné-Bissau para trabalharem “rapidamente para a normalização da vida institucional e possibilitar o retorno à paz e à estabilidade”.
Jean Ping fez o apelo à sua chegada a capital do país, Bissau, proveniente de Cabo Verde, onde pediu apoio do arquipélago para mais um mandato à frente da Comissão da União Africana.
“As autoridades civis e militares devem tudo fazer para que a Guiné-Bissau possa encontrar a paz, a estabilidade nacional e para que todas as instituições civis e militares possam trabalhar normalmente, para que o país reencontre o seu lugar no seio na sub-região (África Ocidental), na CPLP e no mundo”, disse Jean Ping.
Durante a sua estada em Bissau, o líder da Comissão da União Africana os acontecimentos de segunda-feira com o primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Carlos Gomes Júnior. Jean Ping também manteve um encontro com o presidente da Assembleia Nacional, Raimundo Pereira, que assume interinamente a chefia do Estado devido à ausência do Presidente da República, Malam Bacai Sanhá, que está em Paris para tratamento médico.
A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) manifestou igualmente "grave preocupação" em relação aos ataques contra a sede das Forças Armadas Guineenses.
No documento, o líder da Nigéria e em exercício da CEDEAO, Goodluck Jonathan, condenou qualquer acção que possa destabilizar a Guiné-Bissau e ameaçar a paz e a segurança de toda a região da África Ocidental. “Este atentado surge na ausência do Presidente democraticamente eleito de Guiné-Bissau e por isso é inaceitável”, considerou.
Goodluck Jonathan advertiu “contra qualquer acção susceptível de colocar em perigo a ordem constitucional, a supremacia do direito e das instituições democráticas”.
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