Os embaixadores da União Europeia na Guiné-Bissau condenaram os conflitos militares de segunda-feira e pediram um inquérito sobre os acontecimentos.
Os representantes diplomáticos dos 27 Estados-membros declaram o apoio total às autoridades guineenses.
Entretanto, o ministro guineense do Interior revelou que um polícia ficou ferido com gravidade em consequência da troca de tiros na última madrugada, quando o agente se deslocou a casa de um deputado, onde alegadamente estaria escondido um grupo de militares que se revoltaram na segunda-feira.
De acordo com Rui Noiman, especialista em Assuntos Africanos, há políticos implicados na acção desta segunda-feira, sendo que a sua detenção «poderá estar iminente».
Para já, ainda não há um número oficial de detidos na sequência da tentativa de golpe de Estado.
O primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, regressou ao trabalho esta terça-feira sob fortes medidas de segurança.
«Neste momento a situação está calma em termos gerais, não se vêm tropas nas ruas. A única concentração de tropas de forma significativa é em torno do Estado-Maior General das Forças Armadas», disse, acrescentando que o chefe do Governo já recebeu vários representantes da UE.
Sem comentários:
Enviar um comentário