Bissau - O Primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Carlos Gomes Júnior, apresentou ontem (quarta-feira) perante o Parlamento um projecto de orçamento de 114, 5 biliões de FCFA (menos de 175 milhões de euros) para o Estado em 2012, dos quais 53 porcento a procurar junto dos investidores.
"O governo deve procurar junto dos seus parceiros multilaterais os meios de encher esse défice" de 53 porcento, declarou Gomes aos parlamentares.
Para 2011, o orçamento era de 102 biliões de FCFA (menos de 156 milhões de euros), com quase a mesma percentagem do deficit (52 porcento).
O projecto de 2012 apresentado aos deputados relativo "um orçamento coerente que consagra uma boa parte ao sector social" e comporta uma "parte reserva na luta contra o banditismo, o crime organizado e o trafico de droga", explicou o Primeiro-ministro.
Segundo ele, 44,5 porcento desse orçamento esta consagrada a educação, a saúde, as infra-estruturais sociais, combate ao banditismo, droga e o crime organizado.
Em 2012, o governo envidará mais esforços e de investimentos para a agricultura e a energia, segundo as fontes oficiais. Ele visa em particular a transformação da castanha de caju, principal produto de exportação do país, e a cultura a grande escala do arroz, alimento de base dos bissau-guinenses.
Em finais de Novembro, o ministro bissau-guinense das Finanças, José Mário Vaz tinha afirmado que a previsão de crescimento do país para 2011 era de cinco porcento (contra 3,6 porcento em 2010).
"A tendência é de ir crescendo" e o objectivo de ter sete porcento do crescimento em 2012, havia dito a imprensa José Mário Vaz.
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