Bissau - O PAIGC, partido no poder na Guiné-Bissau, acusa a oposição de divulgar "mentiras" e "falsidades" e de procurar deliberadamente "inflamar o ambiente político e criar incertezas".
Num comunicado saído de uma reunião da Comissão Permanente do partido, realizada no último fim de semana, o PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde) respondeu assim a um comunicado divulgado na semana passada pelos partidos da oposição, agrupados no "colectivo da oposição democrática".
A oposição mostrou-se satisfeita com o andamento da Justiça, pelas "recentes convocações a audições" de que o Primeiro - ministro foi alvo, e criticava o presidente a Assembleia Nacional Popular, Raimundo Pereira, que nada teria dito quando da morte de dois políticos em 2009 (Hélder Proença e Baciro Dabó), sendo Presidente da República interino.
A isto o PAIGC respondeu que "não passa de um delírio" da oposição, porque o Primeiro-ministro "não foi até hoje notificado nem ouvido" pelo Ministério Público a propósito dessas mortes.
Quanto à "ausência de posicionamento político" de Raimundo Pereira, segundo a oposição, o PAIGC responde que "não passa de uma mentira grosseira" e que a oposição só pode sofrer de amnésia.
"É impressionante como um pequeno grupo começa a tecer cenários e planos para aceder ao poder", depois do "falhanço das marchas e dos insultos pessoais", afirma o PAIGC.
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