Luanda - Um total de 350 efectivos das forças policiais da República da Guiné-Bissau, dos quais 39 do sexo feminino, iniciaram nesta quinta-feira, em Luanda, um curso básico de polícia, no âmbito da implementação do protocolo de cooperação entre as corporações policiais de Angola e aquele país, bem como da missão técnico-militar e de segurança (MISSANG), que visa contribuir para a melhoria da qualidade técnico profissional das forças guineenses.
A duração do curso será de seis meses, comportando duas fases, sendo a primeira de formação básica, com a duração de 45 dias, correspondentes a nove semanas, enquanto a segunda será de ordem pública e especialidades, com a duração de 60 dias, correspondentes a 12 semanas.
Por outro lado, foram de igual modo matriculados 842 efectivos licenciados à disponibilidade do serviço militar activo pelas Forças Armadas Angolanas (FAA), dos quais oito do sexto feminino, ao 11º curso básico de agentes, que terá a duração de seis meses, dividido em duas fases, sendo a primeira de formação básica e a segunda de especialização em ordem pública.
Relativamente ao curso destinado às forças policiais da Guiné-Bissau, foram incorporados 22 instrutores guineenses, que farão parte da monotorização do processo de instrução, composto por majores, capitães, tenentes, alferes, sargentos e soldados.
No acto de abertura dos referidos cursos, o inspector geral da Polícia Nacional, comissário-chefe Salvador Rodrigues, frisou que as forças policiais angolanas reafirmam a sua disposição em continuar a cooperar com a Polícia da República da Guiné-Bissau, cumprindo assim com a orientação superior do Comandante em Chefe das Forças Armadas Angolanas, José Eduardo dos Santos, bem como os compromissos assumidos no âmbito do referido protocolo.
Disse que o curso destinado às forças policiais da Guine-Bissau só tem lugar em Angola por indisponibilidade de condições para a formação naquele país, o que obrigou aos dois países, particularmente os seus Ministérios do Interior, com maior incidência nos dois comandos gerais da polícia, a procederem ligeiras alterações na programação, chamando o país a responsabilidade de o albergar, por forma a não atrasar mais as várias etapas previstas na formação.
"Desejamos que o nível de aprendizagem seja considerado bom e que as forças policiais da Guiné-Bissau possam servir condignamente aquele país em matéria da ordem, tranquilidade e segurança públicas", sublinhou.
Salientou que o curso realiza-se no quadro da implementação do protocolo de cooperação existente entre os dois países, marcando a segunda fase de formação de efectivos no decurso deste ano, porquanto terminou pouco mais de um mês, um outro curso de formadores, destinado a efectivos do Ministério do Interior da Guiné-Bissau.
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