Bissau – O Primeiro-ministro guineense, Carlos Gomes Júnior, convidou os empresários portugueses a investirem na Guiné-Bissau, com o intuito de alargarem o contexto económico do mercado português, que está em crise.
A iniciativa foi lançada pela Câmara de Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços, que durou toda a passada semana e terminou a 14 de Dezembro. No fórum, participaram 12 portugueses do panorama empresarial.
A Guiné-Bissau está inserida num mercado sub-regional, podendo servir de «entreposto» de empresas e produtos para o restante continente africano, dado que o país está a atravessar um momento de estabilidade política e económica.
Segundo a ministra da Economia guineense, Helena Embaló, em 2010, as trocas comerciais entre Portugal e Guiné-Bissau atingiram um volume de cerca de 38 milhões de dólares.
Como exemplo das boas relações que ambos os países mantêm ao nível comercial, há mais de 25 anos, Carlos Gomes Júnior deu o exemplo da Petrogal, empresa portuguesa de distribuição de combustíveis e lubrificantes, que actua no mercado lusófono.
Outros sectores que registam uma forte presença portuguesa na Guiné-Bissau são a banca, a construção civil, as obras públicas, o processamento de produtos agrícolas, pescas, entre outras áreas comerciais.
Este fórum foi organizado com o intuito de demonstrar aos empresários portugueses que, caso pretendam inserir-se no mercado africano, a Guiné-Bissau é um dos melhores caminhos para a difusão.
A União Económica e Monetária Oeste Africana (UEMOA) e a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) contam com 400 milhões de potenciais consumidores.
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