Bissau – 88 médicos, formados nas diferentes células da Faculdade de Medicina «Raul Diaz Arguelles» receberam, no último fim-de-semana, os seus diplomas de 6 anos de formação, que os acredita como graduados em medicina.
Sob o lema «a verdadeira medicina não é a que cura mas sim aquela que previne», formou-se o oitavo grupo de graduação no país, desde a abertura deste estabelecimento de ensino superior no sector da medicina.
Esta cerimónia de graduação foi presidida pelo Primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, que destacou a importância da formação, tendo em conta falta de pessoal médico para fazer o atendimento de pacientes nos diferentes centros hospitalares.
No seu discurso, o Chefe do Governo destacou a parceria e cooperação entre Cuba e a Guiné-Bissau, na formação destes profissionais de saúde.
Carlos Gomes Júnior referiu que a Guiné-Bissau vai manter a sua posição de exigência para com os EUA, até que seja levantado o embargo a este país, bem como a libertação de cubanos presos pelos norte-americanos.
Para o ministro da Saúde, Camilo Simões Pereira, os recém-formados vão ser afectados nos diferentes centros de saúde, tanto na capital como também no interior do país, de forma a colmatar falta de pessoal médico especializado que, desde há algum tempo, se fazia sentir nestas zonas.
Participaram na cerimónia o Director-geral da Organização do Oeste Africano de Saúde, o guineense Plácido Cardoso que, na ocasião, garantiu que a sua instituição vai continuar a apoiar as autoridades guineenses no domínio da formação do seu pessoal médico.
O Governo cubano foi representado pelo seu vice-ministro da Saúde, Elauterio Gongales, que alertou os recém-formados sobre a necessidade de servirem o país.
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