O Primeiro-Ministro, que falava à imprensa no final de um encontro com um grupo de cabo-verdianos residentes em São Tomé e Príncipe, que se encontra de visita ao país no quadro do programa “Mata Sodadi”, garantiu que, eventualmente, no próximo ano, serão contemplados os cidadãos que emigraram para a Guiné-Bissau e que não dispõem de meios para revisitar a terra que os viu nascer.
Quanto à vinda do grupo de São Tomé e Príncipe, José Maria Neves considera que se trata da concretização de uma promessa que havia feito aos cabo-verdianos, quando efectuou a sua primeira visita oficial àquele país e onde muitos patrícios o confrontaram com o desejo de visitar o arquipélago, depois de longos anos de ausência.
Lembrou aos jornalistas que na sua deslocação a São Tomé e Príncipe prometera um complemento de pensão às pessoas mais vulneráveis e que esta promessa foi cumprida, contemplando, neste momento, mais de mil cabo-verdianos. Revelou que o seu Governo vai melhorando gradualmente a pensão atribuída àqueles que um dia deixaram o arquipélago à busca de novas condições de vida nas roças de São Tomé e Príncipe.
Além de ter cumprido a promessa de enviar professores para leccionarem na região autónoma do Príncipe, foi também construída a Casa dos Cabo-verdianos em São Tomé, lembrou. “Vamos continuar com o programa “Mata Sodadi” que o Ministério das Comunidades está a realizar”, prometeu o Chefe do Governo.
Adolfo Freire partiu para São Tomé e Príncipe em 1958 e, nessa altura, tinha 17 anos. Hoje, faz parte do grupo que está em Cabo Verde para revisitar a terra e os familiares. “Deus vos dará vida e saúde para continuarem a trabalhar para o bem do nosso país”, desejou Adolfo Freire a José Maria Neves. Aliás, estas e outras palavras de encorajamento foram, amiúde, pronunciadas pelas mulheres e homens de terceira idade recebidos no Palácio do Governo pelo Primeiro-Ministro.
No domingo, o grupo regressa a São Tomé e Príncipe, depois de uma estadia de 10 dias em Cabo Verde.
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