Algumas vozes políticas não veêm com bons olhos a missão angolana de apoio ao processo de reforma nas Forças de Defesa e Segurança.
Por Lassana Cassamá | Bissau Sexta, 01 Abril 2011
Foto: ASSOCIATED PRESS
O debate está instalado. Algumas vozes políticas não vêm com bons olhos a presença da missão angolana de apoio ao processo de reforma nas Forças de Defesa e Segurança da Guiné-Bissau. Uma destas opiniões adversas à presença angolana é a de Silvestre Alves, líder do Movimento Democrático Guineense, uma formação política extra-parlamentar:
Uma leitura diferente tem o Presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, uma voz da sociedade civil. Luís Vaz Martins defende uma força, aliás, mais ampla para o país:
Para Rui Landim, um dos destacados analistas da política guineense, o facto de a Guiné-Bissau ter experimentado a instabilidade crónica, existem motivos evidentes para presença de uma missão do género, tanto mais que se falava muito numa vinda de uma força de estabilização:
Era Silvestre Alves. Mas, no entender de Rui Landim, Angola pode sim ajudar a Guiné-Bissau, mesmo salvaguardando os seus interesses, tanto assim que o país também deve saber tirar partido desta missão angolana:
Rui Landim. E o que diz, de novo, Luís Vaz Martins, da Liga Guineense dos Direitos Humanos:
Missão Angolana de Apoio ao Sector da Defesa e Segurança sugere debate no país. São cerca de 150 homens que foram instalados oficialmente no dia 21 de Março e comporta especialistas de diferentes áreas de formação.
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