quinta-feira, 28 de abril de 2011

Guiné-Bissau determinada na comercialização e exportação de sésamo

Bissau - O Grupo Económico Transacções em África (GETA Bissau) apresentou esta quarta-feira, em Bissau, um novo produto agrícola para comercialização e exportação na Guiné-Bissau, tendo como mercado favorito o Médio Oriente.

Conhecido na Europa como sésamo, no dialecto guineense fula, o produto chama-se Bené. O sésamo, ou bené, é actualmente cultivado nas zonas de Ganadu, Farim, Bigene, Mansaba e nas zonas de Bissorâ no norte e leste da guiné-Bissau. De acordo com Jorge Mandinga, Administrador da empresa GETA – Bissau, o produto tem várias utilizações possíveis, e adiantou que, em apenas três meses, o sésamo encontra-se pronto para alimentação e para a sua exportação.
Para o presidente da Associaçao Nacional dos Agricultores (ANAG), Mama Samba Embalo, trata-se de uma nova fileira de produto agrícola que pode acabar com o monopólio do caju, e prometeu sensibilizar os agricultores no sentido de apostarem no cultivo do sésamo.
O presidente da Câmara do Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços, Braima Camará, afirmou que este novo produto garante gerar mais emprego no país. «Temos um país onde existe tudo desde chuva, para uma boa prática agrícola, contudo continuamos a depender de exportação de grandes quantidades de produtos da primeira necessidade para o país», disse Braima Camará.


O sésamo já despertou a atenção de El Awf, um dos empresários sírio da empresa Wahab Hefaawi, que se encontra neste momento na Guiné-Bissau com a intenção de comprar mais de 100 toneladas deste produto.


Sumba Nansil

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