Bissau – O Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau concorda com a presença da Missão Militar Angolana para a Guiné-Bissau (MISSANG/GB), no quadro da reforma em curso nos sectores de Defesa e Segurança no país.
António Indjai, que falava aos jornalistas depois do encontro que as chefias militares mantiveram esta quarta-feira com o primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, disse haver necessidade da presneça da MISSANG/GB, tendo adiantado que o país precisa desta missão, que só pode ajudar a Guiné-Bissau no sentido de resolver muitos dos seus problemas, a nível da classe castrense e policial.
«Com a ajuda de Angola talvez possamos sair do isolamento da comunidade internacional, e participar nos trabalhos de reabilitaçãos de quartéis», disse Indjai. O chefe das Forças Armadas guineenses, considerou ainda «boatos», as recentes ondas de protestos por parte da classe política guineense nomeadamente da UPG e da MDG, sem representaçãos parlamentar, sobre a presença da MISSANG/GB. Sobre o assunto, o primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior esclareceu algumas vantagens desta missão para a Guiné-Bissau.
Recorde-se que recentemente, a União Patriótica Guineense (UPG), uma formação política da oposição sem representação na Assembleia Nacional Popular, considerou a presença da Missão Militar Angolana na Guiné-Bissau uma ocupação estrangeira e uma afronta do ponto de vista militar para a Guiné-Bissau.
Em comunicado de imprensa, a UPG adiantou que a presença angolana na Guiné-Bissau por si só representa uma polémica sem que no entanto os guineenses tivessem sido informados sobre as condições, tipo de armamento, com que comando e números de efectivos, autonomia e objectivo este corpo das Forças Armadas Angolanas vai actuar na Guiné-Bissau.
Sumba Nansil
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