Bissau encara com alguma preocupação a notícia de que aliados de Laurent Gbagbo, estariam a movimentar-se com passaportes diplomáticos da Guiné-Bissau para fugirem do país.
Bissau encara com alguma preocupação a notícia, conforme a qual, alguns altos responsáveis do regime do ex-presidente da Costa do Marfim, Laurent Gbagbo, estariam a movimentar-se com passaportes diplomáticos da Guiné-Bissau para fugirem do país.
A notícia, que muito deu nos ouvidos, ganhou esta semana uma maior repercussão a nível da imprensa marfinense. O secretário de Estado das Comunidades, falando a propósito à Voz de América, disse já haver instruções claras para seguir o processo e permitir um posicionamento claro do Governo sobre a matéria.
Fernando Augusto Dias afirma que, mesmo tratando-se, de uma informação não confirmada por fontes oficiais, não deixa de ser razão de cuidado por parte do Governo para averiguar a veracidade dos factos:
O secretário de Estado disse ter dado a conhecer o facto a quem de direito e que aguarda por um desenvolvimento do assunto.
Um outro pormenor interessante, e que revela a fragilidade em termos de segurança dos passaportes guineenses, nos últimos anos, tem a ver com a circulação de diferentes gamas desta peça de identificação. De novo Fernando Augusto Dias:
“Nos últimos anos houve situações de sucessivos governos e neste momento estão a circular em Bissau três gamas de passaportes. A gama de passaporte emitida pelo governo de Carlos Gomes Júnior é digitalizada o que torna mais dificil a sua falsificação.”
Passaportes guineenses em mãos alheias preocupam as autoridades da Guiné-Bissau. Em causa neste caso estão 85 das mais "iminentes personalidades" próximas de Gbagbo que estariam na posse dos passaportes guineenses. Um assunto muito badalado pela imprensa marfinense nos últimos dias.
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