Despesa de sírios em Lisboa e dos portugueses em Bissau na conta da transportadora aérea
A TAP tem de pagar todas as despesas de alojamento, alimentação e, se for caso disso, repatriamento dos refugidos sírios que desembarcaram em Lisboa, provenientes da Guiné-Bissau.
A transportadora aérea nacional terá também de pagar indemnizações a todos os passageiros portugueses que ficarem retidos em Bissau.
Ontem, em comunicado, a Associação de Consumidores de Portugal colocou-se ao dispor dos "lesados" com a suspensão dos voos Bissau/Lisboa, para "que o litígio com a TAP possa ser dirimido de forma extrajudicial". Segundo a associação, a TAP não tem só de devolver "o dinheiro pago por quem comprou bilhetes para voar de Portugal para a Guiné-Bissau ou em sentido inverso" Mais: "em termos legais, os consumidores lesados" têm direito "a ser indemnizados pelos danos patrimoniais e não patrimoniais". Ainda ontem, o ministro dos Negócios Estrangeiros guineense, Delfim da Silva, demitiu-se do cargo, dando a entender que houve "cumplicidades" ao mais alto nível do Estado com o incidente do voo dos sírios ilegais.
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