A ideologia política e o futuro da Nação
Talvez seja prematuro falar na consolidação do processo democrático no País, uma vez que a democracia implica o respeito pelas instituições do Estado, Constituição da República, Órgãos de Soberania, administração pública e o exercício pleno da cidadania. Mas, no entanto, pressupõe-se que as bases para a tal consolidação já tivessem sido lançadas à pelo menos 40 anos atrás.
Neste quadro, a gestão política e ideológica conduzida desde essa altura até à presente data deve ser analisada e debatida em múltiplos aspetos, pelo que o desafio aqui proposto encarna a razão, a causa e o olhar sobre as várias perspetivas da construção da Nação. Entendo que o País nunca esteve em ruturas constantes por falta do exercício de atividade política. O que se observa é o mecanismo de definição das funções e dos posicionamentos em diversas esferas do poder, desde o controlo dos bens públicos à necessidade e procura de preenchimento dos lugares na cadeia de comando e nas ligações com a cúpula, esta detida por poderes altamente estratégicos e bem sedimentados.
A ideia subjacente a detenção do poder reside no facto de pretender fazer parte de uma elite em resultado de uma falha de integração do País no seu todo. Deste modo, o alinhamento entre as várias formas do exercício do poder resulta num processo da tomada da causa pública como um bem indivisível pertencente a uma ordem específica. Os erros são consolidados e aceites como tal, sendo essa a única forma de resolver os problemas da Nação, quando na verdade são soluções para os problemas criados por tais segmentos entendidos como legítimos possuidores da coisa pública e da verdade nacional.
L.V.
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