O Governo de transição responsabilizou, esta segunda-feira, 23 de Dezembro, o Executivo de Timor-Leste pelas dificuldades que se enfrentam no processo de recenseamento eleitoral, em curso na Guiné-Bissau desde 1 de Dezembro.
Em comunicado , assinado pelo Director-geral do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE), Cristiano Na Bitan, está justificado que os materiais doados por Timor-Leste à sua equipa chegaram «tardiamente» ao país e são «insuficientes».
O responsável do GTAPE adiantou que o atraso na chegada e a insuficiência de «kits» eleitorais alteraram profundamente o plano da instituição para a distribuição dos mesmos, que já tinha sido elaborado e que seria executado em simultâneo em todas as regiões do países e sectores, sem descriminação de prazo ou quantidade.
Cristiano Na Bitan disse ainda que estes atrasos tiveram influência na formação dos agentes recenseadores, que durou apenas 24 horas, reconhecendo que este facto não permitiu a alguns deles terem o domínio suficiente dos equipamentos informáticos, provocando desconforto, impaciência e alguma desconfiança quanto à credibilidade e fiabilidade do modelo em execução neste processo.
O esclarecimento termina indicando que os mais de 800 mil eleitores são apenas estimativas em relação ao número de inscritos, no país e na diáspora.Bissau.
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