O primeiro-ministro deposto da Guiné-Bissau declarou hoje à Lusa que rejeita atos de violência, é homem de bem e terá de reagir a quem o acusa de envolvimento no assassínio de políticos ou ataques militares.
Carlos Gomes Júnior, que se encontra na África do Sul desde quarta-feira, disse à agência Lusa, em contacto telefónico a partir de Lisboa, que desconhece a existência de uma carta rogatória que as autoridades de Bissau informaram ter enviado a Portugal no passado dia 10 para que seja ouvido no âmbito do processo de Helder Proença, ex-ministro da Defesa guineense, assassinado em 2009.
Face à carta, que segundo fonte do gabinete de imprensa da Procuradoria-Geral da República portuguesa ainda não entrada na instituição, Gomes Júnior não hesita em afirmar que os seus advogados tratarão de seguir o processo.
"Sou pessoa de bem. A minha família nunca foi conhecida em atos de violência, nem assassinatos", referiu, alertando que se alguém quer fazer a sua promoção política, utilizando o seu nome, pode fazê-lo, mas também terá de aguardar consequências.
"Naturalmente que eu (depois) terei de reagir", afirmou Carlos Gomes Júnior.
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