Em Nova Iorque caíu o pano sobre a Assembleia Geral das Nações Unidas sem a intervenção de Raimundo Pereira, presidente interino deposto, como agendado pela ONU.
As autoridades guineenses depostas optaram por distribuir o discurso em causa.
A CEDEAO, Comunidade económica dos Estados da África ocidental, interpusera recurso alegando que tal intervenção poderia exacerbar tensões; a organização regional reconhecendo, contrariamente, a outros parceiros guineenses, as autoridades de transição.
Carlos Gomes Júnior, primeiro-ministro deposto da Guiné-Bissau, presente em Nova Iorque nos trabalhos da Assembleia Geral da ONU, minimiza o facto de Raimundo Pereira não ter proferido a alocução prevista para aquele fórum.
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O primeiro-ministro guineense deposto, comenta o recurso da CEDEAO alegando que se vai procurar esclarecer cabalmente o sucedido.
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As autoridades guineenses de transição, contactadas pela RFI, remeteram para mais tarde um pronunciamento sobre este contexto.
Enquanto isso no terreno surgem notícias que dão conta de uma querela opondo o PAIGC, partido histórico guineense, no poder até ao golpe de Estado, e a FRENAGOLPE, Frente nacional anti-golpe, movimento de vários partidos opostos ao golpe militar de 12 de Abril.
Aliu Candé, em serviço especial para a RFI, acompanha o caso.
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