O ataque a um quartel dos para-comandos, ocorrido no domingo e do qual resultaram seis mortos, foi já condenado pelas Nações Unidos. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, apelou em comunicado que os envolvidos tentem resolver as divergências de forma pacífica.
As Nações Unidas (ONU) estão a “acompanhar de perto” a situação política vivida na Guiné-Bissau, especialmente depois do atentado de domingo, quando um grupo de rebeldes tentou tomar de assalto o quartel dos para-comandos em Bissau. Do tiroteio resultaram seis mortos, todos do lado dos atacantes, com o Governo de transição a acusar Portugal, a CPLP e o antigo primeiro-ministro de estarem por detrás do incidente.
Ontem foi a vez da ONU condenar o atentado, numa nota emitida pelo gabinete do secretário-geral. Na missiva, Ban Ki-moon “apela à calma e a todos os guineenses para que resolvam as suas divergências por meios pacíficos, incluindo através de um diálogo inclusivo”, de acordo com a resolução do Conselho de Segurança de 18 de maio. Em causa está a legitimidade do Governo de transição, depois de Carlos Gomes Júnior ter sido deposto do cargo de primeiro-ministro, num golpe militar realizado em abril.
Ban Ki-moon acrescenta ainda, no comunicado, que o representante especial da ONU em Bissau, Joseph Mutaboba, tem estado em contato permanente com as autoridades e com a comunidade internacional.
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