Bissau - O governo Ilegítimo de transição da Guiné-Bissau disse hoje estar a desenvolver diligências para participar na cimeira da Francofonia, no fim-de-semana, na República Democrática do Congo (RDCongo), mas até agora não obteve qualquer resposta da organização.
De acordo com uma fonte do governo de transição, tudo indica que a Guiné-Bissau não estará na cimeira de Kinshasa já que o país está suspenso da Francofonia, na sequência do golpe de Estado de 12 de abril.
As autoridades de transição tentaram, através do Ministério dos Negócios Estrangeiros guineense, conseguir a representação do país na cimeira, mas "todos os contactos tidos até aqui com a organização da cimeira foram infrutíferos", assinalou a mesma fonte.
O Governo pretendia que o Presidente Ilegítimo de transição, Serifo Nhamadjo, pudesse estar presente na cimeira que decorre, entre sábado e domingo em Kinshasa, para fazer um pedido de apoio aos países da Organização Internacional da Francofonia (OIF).
A Guiné-Bissau tem um governo e um Presidente Ilegítimo de transição saídos de um golpe de Estado perpetrado por militares em Abril passado, mas as novas autoridades praticamente não têm o reconhecimento internacional, salvo de algumas organizações sub-regionais africanas.
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