A CEDEAO anda de cabeça perdida com aquilo a que chamam de “incompetência” do Governo e do Poder Político dos golpistas. Dizem que “não acertam uma”. Cada medida, cada asneira.
A simulação do “golpe” de estado de domingo passado, terá ultrapassado tudo o que eles tinham pensado que não se devia fazer. Tanto mais que sabem que isso lhes vai cair em cima da cabeça, agora que os especialistas ocidentais, depois de analisarem com pormenor as fotografias do referido “golpe”, chegaram à conclusão que os corpos dos supostos revoltosos foram mortos a sangue frio e nunca em combate (uns com bazucas e outros com armas ligeiras). Aliás, basta ver a inexistência de armas junto dos corpos para perceber que foram assassinados e levados para aquela casa, onde foram apresentados à comunicação social.
A perseguição étnica contra os felupes está agora bem evidente e são os próprios senegaleses a dizer que não se tratam de “rebeldes casamansenses”, mas de guineenses felupes. A ignorância do “sociólogo” Fudut Imbali, agora a vestir a pele de ministro, de que são diolas e não felupes, releva da pura ignorância antropológica, pois são uma e mesma coisa. É como dizer que os “fulas”, como na Guiné-Bissau os chamamos, não constituam a mesma etnia a que os senegaleses chamam de “peuls”.
Esta perseguição (e há fortes probalibilidades) pode acabar por degenerar numa guerra civil que alastrará aos países vizinhos, que não estão dispostos a carregar com mais este problema.
Como se tudo isto já não fosse pouco, o agora general quatro estrelas António Indjai, para sacar mais dinheiro às Finanças, decidiu montar uma enorme operação de barragens militares nas estradas de todo o país que, para além de tentarem prender os oposicionistas, vão roubando a população em geral, que cada vez suportam menos estes abusos. A paciência nem sempre é de santo!
Os funcionários do Ministério das Finanças entram todos os dias em pânico cada vez que os vêem chegar, pois sabem que vão ter que desabotoar os 200, 300 ou 400 milhões de CFA que desviam à custa desta operação. O que é certo é que esse dinheiro fica nos bolsos de Indjai e apaniguados, e os soldados que tiverem sorte comemkuntangu.
A CEDEAO, agora não sabe como livrar-se de uma situação (a juntar á do Mali) que ela criou e de que é a única responsável.
Fonte pasmalu
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