Bissau, (Lusa) -- O Sindicato Nacional de Professores da Guiné-Bissau (SINAPROF) iniciou hoje uma greve de três dias por incumprimento por parte do governo do acordo assinado no final do ano.
No acordo, o governo, segundo um comunicado daquele sindicato, comprometeu-se a aplicar a carreira docente, efetivar todos os professores e a pagar os salários em atraso aos docentes.
"Nenhum dos pontos previstos no acordo assinado foi respeitado e cumprido integralmente pelo governo", refere o sindicato no documento.
No comunicado à imprensa, o SINAPROF adverte que, se as "reivindicações não forem solucionadas, prosseguirá com sucessivas paralisações", mas ao mesmo tempo manifesta abertura para a continuação do diálogo com as autoridades.
No final do ano passado, os dois principais sindicatos dos professos da Guiné-Bissau, SINAPROF e Sindicato Democrático dos Professores (SINDPROF), chegaram a um entendimento com o governo depois de uma paralisação de 15 dias.
Em dezembro, os dois sindicatos prometeram retomar as aulas e alargar o período letivo mais um mês para compensar os alunos pelos dias de aulas perdidos.
Contactado pela agência Lusa, o SINDPROF demarcou-se da atual greve dos professores, sublinhando que o "governo já cumpriu 70 por cento das reivindicações".
"Foram efetivados 203 professores. O que está pendente neste momento é o problema dos salários dos professores contratados e novos ingressos (...) e já temos garantia de pagamentos", afirmou à Lusa Cármen Ocante, porta-voz do SINDPROF.
MSE.
Lusa/Fim
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